Após apresentação sobre o instituto, pelo presidente executivo, Manuel Rossitto, a votação unânime deu a recém-criada entidade um assento na câmara. “Gostaria de agradecer ao presidente da Câmara Setorial pelo convite para estar aqui entre aqueles que de fato são os responsáveis por ajudar a elaborar políticas públicas tão necessárias para o setor produtivo do cavalo”, ressaltou.
O presidente da Câmara Setorial, José Carlos Lodi Fragoso Pires, eleito em 2018, aos 28 anos, é também executivo de turfe, no Jockey Club de São Paulo. José Carlos, desde que assumiu o cargo, entrou na luta do segmento equestre contra o Mormo e as imposições sanitárias do MAPA, para a exportação de equídeos. De uma família que cria cavalos há muitas gerações, ele se tornou um especialista no segmento e tem se dedicado às causas do setor. Rossitto aproveitou a oportunidade e convidou José Carlos Fragoso para ser diretor técnico do IBEqui.
“O ingresso do IBEqui na Câmara Setorial da Equideocultura permitirá que sejamos parte de avanços significativos para o setor, em um trabalho conjunto entre criadores de várias raças, órgãos e entidades especializadas da cadeia produtiva do cavalo. Estamos valorizando uma parte fundamental da nossa agropecuária”, completou Rossitto.
Sobre a Câmara Setorial
A Câmara Setorial de Equideocultura foi instalada no dia 06 de outubro de 2003, em Goiânia (GO). A sua criação foi publicada no Diário Oficial da União do dia 06 de abril de 2004. Atualmente, a Câmara é constituída por 16 órgãos e entidades representativas dos diversos segmentos do setor.
A entidade tem como objetivo sugerir diretrizes para a elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor, em concordância com o Projeto de Lei do Senado n° 254/2014, do senador Antônio Aureliano (PSDB/MG), para o desenvolvimento da Equideocultura brasileira. Entre eles estão:
- Monitoramento dos rebanhos, com disponibilização de dados quantitativos de rebanho e abates;
- Capacitação de servidores públicos responsáveis pela assistência técnica a rebanhos equídeos;
- Incentivo à pesquisa e inovação tecnológica nas áreas de manejo, sanidade, melhoramento genético e nutrição de equídeos;
- Controle sanitário dos rebanhos, com divulgação ampla das medidas sanitárias obrigatórias e padronização dos procedimentos de fiscalização;
- Simplificação dos procedimentos de importação e exportação de equídeos vivos, sêmen e produtos resultantes do abate dos animais;
- Isonomia tributária da bovinocultura como referência;
- Inclusão de linhas de crédito e valores do seguro rural, específicos para a Equideocultura no Plano Agrícola e Pecuário;
- Planejamento do uso do espaço urbano considerando o estímulo aos esportes e passeios equestres.
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